A condromalácia é uma doença muito comum na população geral, em especial nas pessoas fisicamente ativas.

Ela é primeiro estágio de um desgaste da cartilagem que recobre as articulações e ocorre devido a um amolecimento da cartilagem, sugerindo um aumento do atrito ou da pressão de contato entre as superfícies ósseas.

A cartilagem é um tecido complexo e altamente especializado que recobre as superfícies ósseas. É composta por células especiais – os condrócitos – que produzem substâncias e proteínas que tem a função de minimizar o atrito ósseo e absorver os choques. Dentre essas substâncias existentes na cartilagem está o colágeno (principalmente do tipo 2), a glicosamina, a condroitina e os proteoglicanos.

De uma maneira geral, quando existe um desbalanço mecânico na articulação a cartilagem pode ser afetada devido ao aumento do atrito local, gerando um amolecimento e atraindo células inflamatórias para a região, desencadeando o problema.

Geralmente os pacientes com condromalácia apresentam dor articular e crepitação, que é a sensação de pequenos estalos ou “areia” dentro da articulação. Um dos locais mais comuns para a ocorrência da condromalácia é na região do joelho, entre e fêmur e a patela. Para esse problema damos o nome de condromalácia patelar.

O diagnóstico requer além de um exame físico, são necessários exames de imagem, como radiografias que podem mostrar desvios no eixo mecânico dos membros e a ressonância magnética, que é o exame com maior sensibilidade e especificidade para o diagnóstico desse problema. Nesse caso, podemos diferenciar uma condromalácia de uma condropatia, que é a lesão ou erosão da cartilageem.

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